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Biodiversidade pode ser estudada em vários níveis hierárquicos integrados, desde a biosfera total até os genes. A estimativa da variabilidade gênica das espécies é importante, por exemplo, para se avaliar o nível de impacto sobre as populações ameaçadas e sua possível resistência a impactos futuros.

Talvez ainda mais interessante, no entanto, é o uso da variabilidade gênica como dado básico para estimar os níveis de migração entre populações, seus limites geográficos e taxonômicos e suas relações filogenéticas.

O Laboratório de Biodiversidade Molecular (LBDM) da UFRJ vem fazendo pesquisas, há 21 anos, com a genética evolutiva e de populações de organismos marinhos como esponjas, anêmonas do mar, corais, ostras, mexilhões, camarões, lagostas, peixes e golfinhos; e terrestres como mamíferos, insetos, serpentes e parasitas (protistas flagelados) de plantas e de mamíferos.